Translate

quarta-feira, 30 de julho de 2014

SÃO ROQUE ( CIDADE DO VINHO)

Há cerca de 40 minutos da capital fica a cidade de São Roque, mais conhecida como a cidade do vinho, devido a sua alta produção de uvas e outras especiarias...Falar de São Roque é encher a boca d'agua com tantas variedades que esta cidade oferece...vamos conhecer um pouco de sua historia!


História de São Roque


A cidade foi fundada em 16 de Agosto de 1657 pelo nobre capitão paulista Pedro Vaz de Barros, conhecido também como Vaz Guaçu, O Grande. A cidade recebeu o nome São Roque devido a devoção de seu fundador por este santo. Atraído pela região, estabeleceu-se com sua família e por volta de 1.200 índios as margens dos ribeirões Carambeí e Aracaí, começando assim, a cultivar trigo e uva.

Mais tarde, imigrantes italianos e portugueses cobriram as encostas dos morros com vinhedos, instalaram suas adegas e transformaram São Roque na famosa "Terra do Vinho". Em 1681, Fernão Paes de Barros, irmão do fundador, constrói a Casa Grande e a Capela de Santo Antonio, em taipa de pilão, vindo esta a servir como parada e pousada dos Bandeirantes, que desciam o Rio Tietê em busca de ouro e esmeraldas. Em 1832, São Roque foi elevada à condição de vila e, em 1864, à categoria de município. E, em 1990, devido ao seu grande potencial no cenário histórico, artístico, ecológico e cultural, foi transformada em Estância Turística. Com um ótimo clima serrano, paisagens belíssimas e povo hospitaleiro, São Roque dispõe de uma excelente infra-estrutura hoteleira, bons restaurantes, um amplo comércio e os mais saborosos vinhos da região. À apenas 60 Km de São Paulo e servido por duas grandes Rodovias - Raposo Tavares e Castelo Branco - São Roque oferece aos visitantes opções de lazer com ar puro e muita tranqüilidade.

O Padroeiro

São Roque (1295 d.c – 1327 d.c) é um santo da Igreja Católica Romana, protege contra a peste e é padroeiro dos inválidos e cirurgiões. É também considerado por algumas comunidades católicas como protetor do gado contra doenças contagiosas. A sua popularidade, devido à intercessão contra a peste, é grande sendo orago de múltiplas comunidades em todo o mundo católico e padroeiro de diversas profissões ligadas à medicina, ao tratamento de animais e dos seus produtos e aos cães. A sua festa celebra-se no dia 16 de Agosto.

Não existem grandes certezas sobre a vida de São Roque, permanecendo a maior partes dos seus dados bibliográficos envolvidos em mistério. Até o seu verdadeiro nome é desconhecido, já que Roch (aportuguesado para Roque) seria o seu nome de família e não o nome de batismo (segundo documentos do século XII). Embora haja considerável variação nas datas apontadas para o seu nascimento e morte, Roque teria nascido em Montpellier, França, por volta de 1350, e falecido na mesma cidade em 1379. Sabe-se, contudo que teria falecido jovem.
Era filho de um mercador rico, de nome João, que teria funções de governante na cidade, e sua mulher Libéria. São Roque estava ligada a famílias importantes de Montpellier, sendo herdeiro de considerável fortuna. Diz a lenda, que Roque teria nascido com um sinal em forma de cruz avermelhada na pele do peito, o que o predestinaria à santidade. Roque teria ficado órfão de pai e mãe muito jovem, sendo a sua educação confiada a um tio. Estudou medicina na sua cidade natal, mas não concluiu os estudos. Levando desde muito cedo uma vida ascética e praticando a caridade para com os menos afortunados, ao atingir a maioridade, por volta dos 20 anos, resolveu distribuir todos os seus bens aos pobres, deixando uma pequena parte confiada ao tio, e em seguida partindo em peregrinação a Roma. No decorrer da viagem, ao chegar à cidade de Acquapendente, próxima de Viterbo, encontrou-a infestada pela peste. De imediato ofereceu-se como voluntário na assistência aos doentes, operando suas primeiras curas milagrosas, usando apenas um escalpelo e o sinal da cruz. Em seguida visitou Cesena e outras cidades vizinhas, Mântua, Modena, Parma, e muitas outras cidades e aldeias. Onde surgia um foco de peste, lá estava Roque ajudando e curando os doentes, revelando-se cada vez mais como místico e taumaturgo.

Depois de visitar Roma, onde rezava diariamente sobre o túmulo de São Pedro e onde também curou vítimas da peste, na viagem de volta para Montpellier, ao chegar a Piacenza, foi ele próprio contagiado pela doença, o que o impediu de prosseguir a sua obra de assistência. Para não contagiar alguém, isolou-se na floresta próxima daquela cidade, onde, diz a lenda, teria morrido de fome se um cão não lhe trouxesse diariamente um pão e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água com a qual matava a sede. O cão pertencia a um homem rico, chamado Gottardo Pollastrelli, que percebendo a miraculosa presença de Roque, o ajudou, sendo por ele convertido a emendar a sua má vida. Milagrosamente curado, regressou a Montpellier, mas logo foi preso e levado diante do governador. Roque foi considerado um espião e passou alguns anos numa prisão até morrer, abandonado e esquecido por todos, só sendo reconhecido depois de morto, pela cruz que tinha marcada no peito. Embora não haja consenso sobre o local do evento, parece certo que ele morreu na prisão, depois de um largo período de encarceramento. Descoberta a cruz no peito, a fama da sua santidade rapidamente se espalhou por todo o sul de França e pelo norte da Itália, sendo-lhe atribuídos numerosos milagres. Passou a ser invocado em casos de epidemia, popularizando-se como o protetor da peste e da pestilência. O primeiro milagre póstumo que lhe é atribuído foi a cura do seu carcereiro, que se chamavaa Justino e coxeava. Ao tocar com a perna no corpo de Roque, para verificar se estaria realmente morto, a perna ficou milagrosamente curada. Embora sem provas que o consubstanciem, afirma-se que Roque terá pertencido à Ordem Terceira de São Francisco. São Roque é geralmente representado em trajes de peregrino, por vezes com a vestimenta típica dos peregrinos de Compostela, e com um longo bordão do qual pende uma cabaça. Um dos joelhos é geralmente mostrado desnudado, sendo visível uma ferida (bubão da peste). Por vezes é acompanhado por um cão, que aparece a seu lado trazendo-lhe na boca um pão.

VAMOS DEIXAR VOCÊS COM AGUA NA BOCA!!   OLHASÓ ESTA RECEITA...

 Receitas com Vinho

Abacaxi grelhado com vinho do porto

Ingredientes:
½ abacaxi pérola cortado em pedaços regulares
½ colher (chá) de vinho do Porto
1 colher (sopa) de açúcar
Modo de Preparo:
Dispor os pedaços de abacaxi em um refratário sem sobrepor e polvilhar o açúcar. Levar ao forno por 4 minutos, ou até o abacaxi ficar levemente dourado. Retirar do forno e reservar o abacaxi. Na mesma assadeira, dispor o vinho do Porto e voltar ao forno até encorpar um pouco. Durante este tempo, mexer a calda por uma vez. Retirar a calda do forno e servir com o abacaxi.

Linguiça ao Vinho

Ingredientes:
2 colheres (sopa) de margarina
2 colheres (sopa) de alecrim
2 colheres (sopa) de óleo
½ quilo de lingüiça cortada ao meio
100 ml de vinho branco seco
½ quilo de batata
Modo de Preparo:
Em uma panela com água, cozinhar as batatas cortadas em pedaços por 10 minutos. Escorrer e reservar. Em uma frigideira, fritar a lingüiça e o alecrim no óleo e na manteiga até corar. Juntar o vinho branco e deixar cozinhar, virando sempre, por 5 minutos. Retirar e discolocar no centro de um prato. Fritar as batatas na gordura da lingüiça por alguns minutos, mexendo sempre. Colocar ao redor das lingüiças e servir decorado com o alecrim.

Sagu ao vinho tinto

Ingredientes:
3 xícaras de vinho tinto
1 xícara de açúcar
1 xícara de sagu
4 xícaras de água
1 pau de canela
4 cravos-da-índia
Modo de Preparo:
Colocar para ferver a água em uma panela. Assim que estiver fervendo, colocar o sagu e cozinhar em fogo baixo por cerca de 30 minutos misturando sempre para não grudar no fundo da panela. Em outra panela colocar o vinho, cravo e canela e ferver por 10 minutos. Despejar a mistura de vinho na panela com o sagu e cozinhar até que as bolinhas do sagu estejam transparentes. Se necessário, acrescentar água fervente aos poucos. Assim que o sagu estiver cozido, acrescentar o açúcar. Ferver por um minuto e retirar do fogo.

 Como Chegar

Acessos:
- Rodovia Raposo Tavares (SP - 270), kms 60 e 63 Rodovia Castelo Branco (SP - 280), km 54 B - + 8 km de Rodovia de Acesso - Lívio Tagliassachi

Nenhum comentário:

Postar um comentário