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terça-feira, 14 de março de 2017

ILHA SOLTEIRA/SP

Repleta de espécies nativas da fauna e da flora regional, Ilha Solteira ganhou o nome peculiar por estar separada de um arquipélago composto por cinco ilhas, sendo ela a mais afastada.
Duas praias formam a ilha. Uma delas é Catarina, procurada pelas famílias por oferecer boa infraestrutura, restaurantes e quadras poliesportivas. 
Já a praia da Marina é frequentada pelos praticantes de esportes aquáticos, como windsurf e jet-ski. Os bons serviços também se fazem presentes por ali. 
Para os pequenos, também há atrações longe do mar. No Centro de Conservação da Fauna Silvestre estão abrigadas espécies de animais ameaçados de extinção, como a onça-pintada e o jacaré-de-papo-amarelo. A ilha tem ainda uma Usina Hidrelétrica aberta à visitação - os tours guiados levam ao centro de controle e também às turbinas.
HIDRELETRICA

Distância de São Paulo
669 km - acesso pela SP-310




PRAIA CATARINA


 Amigos pelo que eu pesquisei sobre esta linda Ilha no interior paulistano, o resultado é só maravilhas.... Vale apena conhecer!!! Uma Ilha que vamos incluir em nosso roteiro de viagens ....

LOCAIS BIZARROS EM SÃO PAULO PARTE 04

imperdíveis na cidade de São Paulo


Parque da Luz

Parque da Luz: o primeiro jardim público da cidade! Pequeno, quase uma praça, ao lado da Pinacoteca, em frente à estação da luz de trem, pertinho da José Paulino.
Só de ficar caminhando e observando as pessoas e os animais por aqui já valeria a viagem. Do trabalho das prostitutas com mais de 60 anos à também veterana família de bichos-preguiça que vive nas redondezas desde o Século XIX, o Parque da Luz é um equipamento público cheio de curiosidades. Uma delas, destacamos aqui especialmente, é o Lago da Diana.
Em 1999 o parque passou por uma reforma e descobriram que debaixo do Lago da Diana havia túneis soterrados. Cavaram mais, tiraram a terra e encontraram um aquário para observação dos peixes do próprio lago. É muito interessante e hoje está aberto à população, mas poucos conhecem.
Particularidades do Parque da Luz, o Horto Botânico do Brasil Colônia, que fica em frente à estação da luz de trem e metrô.
Serviço: Praça da Luz, s/n
Parque Minhocão

Minhocão. Polêmico Minhocão. Um presente de grego da ditadura militar para a cidade de São Paulo. De solução para a mobilidade urbana o Elevado se transformou rapidamente em um enorme problema pra quem vive ali. Fuligem, barulho sem fim, acidentes, buzinaços.
Mas como a cidade muitas vezes se une para tirar leite de pedra, ou melhor, leite de concreto, o Minhocão aos poucos foi se transformando em um espaço para as pessoas, um verdadeiro parque suspenso.
Todos os dias à noite, domingos e feriados o dia todo, são milhares de famílias, crianças, ciclistas, corredores,curtindo a cidade e subvertendo uma estrutura antes pensada apenas para os carros. Um verdadeiro Parque Minhocão!
Serviço: Elevado Costa e Silva (Minhocão). Todos os dias, das 21h30 às 6h. Domingos e feriados o dia todo.
Pracinha da Oscar Freire

Uma rampa de estacionamento transformada em PRAÇA. Um espaço individual, em COLETIVO. Um espaço fechado, em ABERTO.
Para quem estiver de passagem pela Rua Oscar Freire, recomendamos descobrir a Pracinha, inaugurada em Maio desse ano. Uma iniciativa do setor privado com a sociedade civil.
Um respiro para o convívio e interação entre as pessoas, a Pracinha conta com Wi-fi gratuito pra quem quiser trabalhar; bancos e cadeiras, atividades lúdicas e até shows ao vivo!
Serviço: Rua Oscar Freire, entre a Rua da Consolação e a Rua Melo Alves.

Relógio Primor

Essa dica é pra quem mora, trabalha ou passa pelo Jardim Paulista... Caminhando, é claro!
Quando estiver na Alameda Jaú, entre a rua Padre João Manuel e a Augusta, pare por um minuto no número 1477, atravesse a rua e olhe entre os prédios.
Mas olha pra cima! Não vai levar um segundo pra você avistar um relógio que fica na cobertura do Edifício Salvador Pastore, nome de um dos maiores relojoeiros da história de São Paulo.
De Design modernista, esse relógio, que é um Primor, foi inaugurado em 1958. E com o passar do tempo restou apenas uma frestinha entre os prédios para conseguir enxergá-lo. É quase como uma ultima badalada antes das construtoras engolirem nossa história.
São Paulo tem dezenas de pontos de observação de aves. Está na hora de criarmos também os pontos de observação de relógios históricos, afinal, está cada dia mais difícil encontrá-los na selva. Os pássaros ainda cantam, mas nossos relógios já não fazem mais tic-tac.
Serviço: Relógio Primor. Alameda Jaú (entre os prédios), altura do nº 1477.
Rua Augusta

Entrei na Rua Augusta a 120 por hora. 
(Nãããão!)
Vamos recomeçar: 
Entrei na Rua Augusta a 6 km por hora.
Agora sim!
A música de Ronnie Cord retrata a mudança cultural e urbanística que a Rua Augusta sofreu no início da década de 60: a retirada dos bondes para dar espaço aos carros e a consolidação de um point efervescente para a juventude paulistana.
Mas vamos rebobinar a fita uns 10 anos... e bora lá pra Rua Augusta do comecinho de 1950, nos tempos dos casarões, do bondinho elétrico e da garoa constante. Vamos caminhando!
Na esquina da Rua Colômbia com a Estados Unidos, em frente ao Clube Paulistano, tem uma pracinha em formato estranho de arco. Já repararam? Ali era justamente onde os bondinhos davam a volta pra subir a Augusta em direção ao centro. Está preservada até hoje.
Vamos caminhando pela Augusta sentido centro, na calçada do lado esquerdo. Sapatos já estão meio gastos, então vamos parar no número 2634 pra comprar um tênis e perguntar o que os paulistanos costumavam calçar em 1953, quando a Casa Tody foi inaugurada.
Cheia de caixinhas de sapato até o teto e com uma linda escada em caracol, toda de madeira, a Casa Tody é uma verdadeira sobrevivente da história de SP em meio à truculência das modernidades.
E vamos subindo, atravessamos a Paulista e agora desceremos caminhando sentido centro, até a esquina da Augusta com a Rua Dona Antonia de Queiroz. Uma parada no nº 724, uma pequeníssima loja chamada PLAS, com fachada de madeira.
Vitrine com dezenas de chapéus, coletes e peças de alta costura anuncia a moda no ano de 1954, quando o alfaiate francês Maurice Plas aqui abriu sua loja, na promissora Rua Augusta. Boinas de todas as cores e formatos, femininas e masculinas, paletós e coletes, tanto o interior quanto o exterior da loja se mantiveram intactos durante esses mais de 45 anos.
E já com 85 anos, Maurice Plas conta detalhes de como era a Rua Augusta desde a década de 50. Possui um rico acervo de fotos e jornais da época, além de ser uma figura deliciosa para papear e arranhar o francês com clientes e transeuntes.
E aqui termina nossa caminhada pelos idos anos 50 na Rua Augusta... em pleno Século 21!
Serviço: Rua Augusta, em toda sua extensão.

Salão dos Arcos do Teatro Municipal

Já repararam que existem dois túneis fechados com grades, ali na Praça Ramos de Azevedo, na parte alta do Vale do Anhangabaú, em direção ao Teatro Municipal?
Escuros, parecem uns depósitos de lixo, mas eles são, na verdade, acessos diretos para a sala de espetáculo do próprio Teatro.
São 32 metros de túneis que acessam o belíssimo Salão dos Arcos, que estava soterrado e foi redescoberto na reforma de 1986. Há ainda um terceiro túnel, que ligava o Hotel Esplanada, hoje sede da Votoratim, que é um verdadeiro mistério arqueológico, pois ele nunca foi descoberto!
Infelizmente tanto os túneis quanto o Salão dos Arcos estão fechados para os paulistanos. Apenas funcionários têm acesso. Então lanço aqui uma provocação à Secretaria Municipal de Cultura: por que não abrir os túneis e o Salão dos Arcos para as pessoas?
A Prefeitura lançou há pouco tempo o Projeto Centro Aberto. Que tal lançarmos o Projeto Salão dos Arcos Aberto?
Serviço: Teatro Municipal. Praça Ramos de Azevedo, s/n.

Memórias da Semana de Arte Moderna de 1922

Imagina assim: é meia-noite em SP. E você está de cartola e paletó esperando passar o bonde. Ainda com o vagão em movimento você pula para dentro e vê que o bonde está lotado.
Na primeira fileira está Oswald de Andrade discutindo com a Pagú... Olhando pela janela, introspectivo, está Monteiro Lobato. Eufóricos e sentados lá no fundão do bonde estão Di Cavalcanti e Villa-Lobos.
Faz 92 anos que São Paulo foi palco do evento que mudou completamente os rumos da arte no país: a semana de arte moderna de 1922.
Por todo centro e pelos calçadões há memórias preservadas dessa época tão rica.
Na Rua Benjamin Constant, número 122, pertinho do Metrô Sé, está o edifício onde viveu o poeta Álvares de Azevedo, hoje preservado com o seu nome. Na mesma rua, esquina com a Praça da Sé, é o local onde funcionou a editora de Monteiro Lobato, hoje sede da Editora UNESP.
Um pouco mais à frente, na Rua Libero Badaró, número 67, no 2ª andar, Oswald de Andrade alugou e sediou uma garçonière, local de encontro dos intelectuais da época e parada final do nosso bonde antropofágico.
Serviço: Centro de São Paulo. Várias ruas.

Brás

Somos todos filhos de nordestinos, italianos, gaúchos, japoneses. Caminhar por São Paulo é uma experiência cosmopolita e ao mesmo tempo muito brasileira.
O Brás talvez seja a síntese deste sentimento. Por aqui passaram ou ficaram milhões de imigrantes, trabalhadores da economia cafeeira ou das lavouras no interior. O caminho que vai da estação Brás do metrô até o Museu da Imigração é cheio de particularidades da nossa história.
Na Rua Domingos Paiva com a Visconde de Parnaíba, aos finais de semana e feriados, sabia que existe uma Maria Fumaça que te leva até a Mooca, meu?!
Para cruzar os trilhos da CPTM, em direção ao Museu da Imigração, você é obrigado a passar por uma linda e mal conservada passarela de ferro: patrimônio histórico de SP!
Aliás, só essa passarela importada da Inglaterra no Século XIX já vale a caminhada!
E concluindo o roteirinho tem o museu da imigração, que surpreende pelo amplo jardim bem arejado, com bancos e árvores; pelo restauro arquitetônico da antiga Hospedaria; e pelo acervo da história de mais de 2 milhões de imigrantes que por aqui passaram a partir de 1887.
Serviço: Brás. Metrô e trem


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